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Estação de esgoto não vai poluir Lagoa do Abaeté em Itapuã

São falsas as informações divulgadas em um vídeo que circula nas redes sociais no qual o narrador fala que uma obra do Governo do Estado da Bahia iria poluir a Lagoa do Abaeté.

Na verdade, a obra existe! O Governo do Estado vai substituir antigas fossas sépticas por sistema moderno de coleta de esgoto no Abaeté.

Ou seja, o objetivo da obra é totalmente o oposto das mentiras espalhadas nesse vídeo com as fake news. O Governo do Estado vai garantir mais segurança no processo de coleta de esgoto dos estabelecimentos comerciais da região da Lagoa do Abaeté, que atualmente é lançado em fossas sépticas, o que representa risco ao meio ambiente.

A construção de uma estação de bombeamento pela Conder vai direcionar os resíduos ao sistema de esgotamento sanitário de Salvador, protegendo desta forma a Área de Proteção Ambiental (APA).

Outra informação importante que vale a pena ressaltar. A obra também não vai gerar impacto visual ao local, que é um dos pontos turísticos mais famosos da capital baiana. A estação é um equipamento subterrâneo e tem a forma de um poço. De acordo com o projeto, as partes visíveis serão incorporadas às estruturas em concreto já existentes no parque do Abaeté.

O Governo do Estado tem dialogado com a comunidade do bairro de Itapuã e permanece à disposição para esclarecer informações sobre o projeto.

Para aprovar o projeto, a Embasa fez uma série de exigências à Conder, visando dotar o equipamento de segurança, como tanque pulmão para conter extravasamentos; geradores para manter o equipamento funcionando, no caso de falta de energia; e sistema de alarme operacional, se houver parada nas bombas. Ou seja, o parque terá um equipamento mais moderno e seguro que o atual sistema de fossas sépticas.

Para realização da obra, a Conder também obteve anuência do órgão licenciador, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), responsável pela gestão do Parque do Abaeté. O órgão, vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), reconhece a eficácia dessa nova forma de operação em substituição ao sistema atual, que é obsoleto e pode trazer riscos para o parque nos próximos anos.